O ministro da Economia argentino garantiu que outubro "será um mês chave". Ele espera ter os resultados da regularização de patrimônios, o andamento da arrecadação de impostos e a evolução da inflação, entre outras variáveis.
"Com o cepo o país pode crescer, mas sem o cepo pode muito mais", disse ao jornal Ámbito uma fonte do alto escalão da Casa Rosada. Nesse sentido, anunciou que "outubro será um mês chave para ver como avançamos na liberação do cepo".
A condição oficial espera ter detalhes sobre o resultado do regime de regularização de patrimônios, bens e ativos não declarados, o andamento da arrecadação de impostos e a evolução da inflação, entre outras variáveis chave.
As autoridades observam sinais favoráveis. Uma delas é o que consideram ser o bom resultado da regularização – nesse sentido, está sendo estudada a possibilidade de prorrogação do prazo. Cálculos privados preveem que cerca de 40 bilhões de dólares poderiam ser regularizados.
Ligado a esta questão está o crescimento dos depósitos em dólares. "Hoje temos mais de 20 bilhões de dólares em depósitos e reservas líquidas negativas de cerca de 5 bilhões, o que significa que melhoramos muito em relação à quando assumimos; naquela altura tínhamos 13 bilhões em depósitos e as reservas eram 11 bilhões negativos", avaliam no Palácio do Tesouro.
Fundo Monetário
Também assinalam que ainda é preciso melhorar a frente externa. Isto reflete-se na recente redução de 50 pontos base por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos e na perspectiva de uma revisão das taxas cobradas pelo Fundo Monetário Internacional, o que implicaria poupanças de 300 milhões de dólares anuais.
Embora sejam mantidos contatos regulares entre as autoridades argentinas e os quadros do FMI, a estratégia do Ministério da Economia prevê que as conversas formais só comecem no final de outubro para definir um novo acordo (o atual expira no final do ano).
Um fato que é discutido internamente no Governo é que foi pedido aos técnicos que calculassem quanto deveriam ser as reservas cambiais para liberar completamente o cepo sem incidentes. O resultado foram 35 bilhões de dólares, "um valor que poderíamos acumular em sete anos", apontam ironicamente no Ministério da Economia. Como ninguém planeja esperar tanto tempo, eles concluem que terão de correr riscos.
A equipa econômica considera que, embora a economia possa continuar a se recuperar com as restrições, para que a atividade ganhe impulso é necessário remover o cepo. "É isso que permitirá, por exemplo, que a Argentina volte a ser elegível para fundos de investimento", apontam na gestão económica.
Dependendo dos resultados obtidos nestes meses, o Palácio do Tesouro trabalha com a hipótese de dar passos significativos no desmantelamento do cepo a partir do início do próximo ano.
Fonte: Ámbito
Foto: Freerange Stock
O Fórum ITL de Inovação do Transporte está chegando! O evento é uma iniciativa do Instituto de Transporte e Logística, em parceria com a CNT e o SEST SENAT, para fomentar a discussão e a troca de conhecimentos sobre ferramentas e tendências inovadoras e tecnológicas aplicáveis ao setor de transporte.
Nesta quarta edição, o fórum promoverá palestras com renomados especialistas e painéis com líderes de grandes empresas.
Os palestrantes confirmados são Fabricio Soler, Advogado, professor do IBMEC e consultor da ONU, que falará sobre oportunidades da integração da Agenda ESG nos negócios, e Luiz Otávio Goi, professor do IGCP, escritor e especialista em ESG, que abordará o tema "Governança: princípios e práticas".
Além disso, haverá sessão especial focando na sucessão familiar, uma realidade que precisa ser abordada com seriedade. Afinal, uma transição bem-sucedida de liderança dentro de empresas familiares é fundamental para garantir a continuidade, a sustentabilidade dos negócios e as estratégias para preparar a próxima geração de líderes no setor de transporte.
Por meio de cases de sucesso, o Fórum vai trazer organizações públicas e privadas que estão liderando o caminho na implementação de práticas de ESG no transporte, além de destacar seus desafios, sucessos e lições aprendidas.
É possível participar presencialmente ou online, acompanhando pelo canal da CNT no Youtube. Clique aqui e faça a sua inscrição. Pelo link também é possível conferir a programação completa do Fórum. Participe!
Fórum ITL de Inovação do Transporte
Data: 9 de outubro, das 9h às 17h
Local: presencial (em Brasília), ou ao vivo, pelo canal da CNT no YouTube
Durante visita do senador Hamilton Mourão ao município de Uruguaiana nesta quarta-feira (18/9), a vice-presidente executiva da ABTI, Gladys Vinci, entregou ao parlamentar ofício contendo demanda pela isenção do transporte internacional de cargas do IBS e CBS, novos impostos criados pela reforma tributária.
O pedido de apoio ao senador ocorre por conta da tramitação no Senado do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, primeira proposta de regulamentação da reforma tributária.
O artigo 84 do PLP atualmente define que o transporte de carga só será isento de imposto quando contratado por residente ou domiciliado no exterior.
A principal proposta de alteração contida no ofício da ABTI visa estender essa isenção para todo o transporte internacional de cargas, destacando a necessidade de imunidade para garantir condições de concorrência justas para as transportadoras brasileiras perante às de outros países do Mercosul, que não tributam essa atividade.
Essa tese é defendida há muito tempo pelo setor, reiterando que o Brasil não deve exportar impostos devido ao impacto negativo na competitividade internacional.
A ABTI já obteve, com apoio de outras entidades, a apresentação desta proposta como emendas ao PLP 68/2024, mas continuará o trabalho para que a regulamentação da proposta seja justa e atenda as particularidades do setor.