Está chegando ao fim o prazo para participar da pesquisa de avaliação de qualidade dos serviços prestados pela concessionária MULTILOG BRASIL S.A nos portos secos de Uruguaiana e Santana do Livramento e Jaguarão.
A avaliação é feita pela Receita Federal do Brasil, conforme Portaria RFB 277/22, que estabeleceu como regra para os portos secos a necessidade de a concessionária estar submetida a avaliações de desempenho.
A ABTI ressalta que a entrega do formulário é uma oportunidade para os transportadores, despachantes e outros operadores privados exporem suas opiniões, ressaltando críticas ou elogios ao atual serviço.
Confira abaixo como participar:
Esta avaliação deve ser feita através do preenchimento de formulário fornecido pela RFB (formato .docx), aferindo nota a temas como a segurança proporcionada a usuários e cargas; a infraestrutura do porto; condições de prestação do serviço. Há ainda espaço aberto para comentários dos usuários.
O período a ser avaliado é o de 01/06 a 29/11/2024.
Para preencher o formulário é possível baixar o documento editável clicando abaixo na unidade a ser avaliada.
MULTILOG URUGUAIANA: Clique aqui para baixar o formulário.
Prazo limite de envio: até o dia 12 de dezembro.
Formulários devem ser encaminhados ao e-mail lucia.alves@rfb.gov.br
MULTILOG SANTANA DO LIVRAMENTO: Clique aqui para baixar o formulário.
Prazo limite de envio: até o dia 15 de dezembro.
Formulários devem ser encaminhados aos e-mails gerson.montanari@rfb.gov.br e valter.loredo@rfb.gov.br.
MULTILOG JAGUARÃO: Clique aqui para baixar o formulário.
Prazo limite de envio: até o dia 11 de dezembro.
Formulários devem ser encaminhados ao e-mail cesar.steimbruch@rfb.gov.br
A ABTI solicita o apoio dos transportadores para reunir processos completos relacionados a cobranças judiciais sofridas por transportadoras brasileiras subcontratadas por transportadoras uruguaias, decorrentes da aplicação da cláusula de sub-rogação na contratação do seguro de responsabilidade civil (RCTRC-VI).
Por que sua colaboração é essencial?
Esses casos serão utilizados em articulações multilaterais para buscar uma solução definitiva por meio da revisão do Acordo de Seguros de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário em Viagem Internacional (Acordo 1.67), referendado pelo ATIT, que permite que seguradoras exerçam o direito de regresso contra "terceiros" responsáveis pelo sinistro. Contudo, não é clara a aplicabilidade desta cláusula contra transportadores subcontratados.
A revisão foi discutida na última reunião do SGT-5, onde os países concordaram em ampliar o debate após sugestão do Brasil de aclarar no texto que os subcontratados atuam como prepostos da empresa contratante e não podem ser considerados terceiros.
Problemas identificados
No Brasil, o seguro RCTRC-VI já reconhece o transportador subcontratado como preposto, enquanto, no Uruguai, todos os transportadores envolvidos devem possuir seguros próprios. A cláusula de sub-rogação aplicada pelas seguradoras uruguaias permite a cobrança contra subcontratados em caso de sinistro, gerando:
Como contribuir?
Encaminhe à ABTI os processos completos e detalhados ao e-mail comunicacao@abti.org.br.
Essas informações são cruciais para fundamentar propostas de reformulação do Acordo, garantindo que a subcontratação seja claramente excluída das possibilidades de regresso, reconhecendo o transportador subcontratado como parte integrante da operação, e não como terceiro.
Contamos com sua colaboração para fortalecer as discussões e proteger os direitos das transportadoras brasileiras!
O dólar informal (blue) na Argentina vale agora praticamente o mesmo que o dólar oficial, depois de ter caído 30% desde os $ 1.500, o seu máximo nominal registado em julho passado.
O dólar blue caiu $70 em novembro e no início de dezembro acelerou a baixa, caindo na mesma magnitude, mas em apenas uma semana. Neste quadro, o "spread" com o dólar oficial é praticamente inexistente (3,4% contra o atacadista e 0,5% contra o varejista).
Por sua vez, a nota paralela vale o mesmo que o dólar MEP, e não é mais uma das taxas de câmbio mais caras do mercado. Diante disso, especialistas opinam sobre como surgiu esse presente e quais sinais essa convergência das taxas de câmbio proporciona, ainda com o cepo.
Para Andrés Reschini da F2 Soluciones Financieras, esta situação é resultado do esquema proposto pelo Governo com superávit fiscal, base monetária fixa e inflação decrescente. "É natural que isso aconteça mas, cuidado que, por outro lado, ainda temos diversas restrições cambiais, que embora estejam se flexibilizando, ainda faltam. O blue está convergindo, mas temos que ver o que acontece com o CCL, pois com o desaparecimento do Imposto PAIS é provável que também siga um caminho semelhante", disse ao jornal Ámbito.
Além dos resultados económico-financeiros obtidos pela administração Caputo, a influência da altura do ano tem impacto nos preços. "O que estou vendo nestes dias para mim é um fenômeno sazonal que sempre se repete na primeira quinzena de dezembro", disse Gustavo Quintana, da PR Operadores de Cambio, e "isso acontece porque o mercado exige pesos (entre outras coisas, para o bônus e feriados) e que alimenta a oferta de moeda estrangeira, o que faz com que os preços caiam", acrescentou.
"A segunda quinzena pode apresentar um panorama diferente, porque quem recebeu bônus, gratificações, antecipação de férias, pode alimentar a demanda por dólares e consequentemente os preços podem reagir. De qualquer forma, pelo que vemos, o cenário não apresenta tensão cambial e não creio que as mudanças sejam significativas. Temos que esperar, as marés sempre quebram e os mercados corrigem em algum momento", acrescentou Quintana.
Brecha cambial: ainda há desafios?
Também em conversa com o jornal, Leonardo Anzalone, diretor do Centro de Estudos Políticos e Econômicos (Cepec), garantiu que "a diferença entre o dólar oficial e o dólar paralelo foi diminuída, mas ao custo do envio de 20% das exportações para o CCL e reforço do cepo". Segundo Orlando Ferreres, a paridade teórica do dólar deverá ficar em torno de US$ 1.605 em dezembro, 60% acima da oficial.
Apesar disso, acrescentou: "O desaparecimento da brecha cambial é uma conquista muito boa a curto prazo, mas a sua sustentabilidade está em dúvida sem mudanças estruturais profundas. A consolidação fiscal, o excedente comercial e uma política cambial consistente são necessários para evitar o ressurgimento sem estas medidas, a redução do hiato poderia ser transitória, expondo mais uma vez a economia argentina a riscos de desvalorização e volatilidade."
Por sua vez, o economista Federico Glustein acrescentou: "Isso provavelmente indica que a qualquer momento superaremos todos os obstáculos de acesso à moeda estrangeira e, além disso, considero também que com uma boa colheita não precisaremos de medidas como o blend do dólar. desafio é o acordo com o FMI". Refira-se que, neste momento, uma delegação de altos responsáveis da Economia está em Washington para avançar nas negociações de um novo empréstimo para a entidade.
Fonte: Ámbito