Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deu início, nesta semana, à pesquisa para aprimoramento da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), que busca revisar a Resolução nº 5.867/2020, que define as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos pisos mínimos de frete.
A pesquisa faz parte do 7º ciclo regulatório, iniciado pela Tomada de Subsídios nº 3/2024. Como parte desse processo, a Agência promoverá uma pesquisa de mercado com transportadores cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). O objetivo é coletar dados atualizados sobre os custos operacionais do setor, incluindo despesas de manutenção de veículos e gastos com diárias e pernoites.
A iniciativa visa garantir que os valores praticados no transporte rodoviário de cargas sejam justos e adequados às condições econômicas atuais, conforme previsto na PNPM-TRC, além de ser uma oportunidade importante para todos os envolvidos contribuírem com suas opiniões e sugestões, ajudando a moldar as futuras diretrizes do setor.
O formulário eletrônico já está disponível e deve ser preenchido até o dia 30 de agosto. Ao todo, são 10 questões e o tempo médio de resposta é de cinco minutos.
>>> Para participar, preencha o formulário acessando aqui <<<
Fonte: ANTT
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, e o ministro dos Transportes, Renan Filho, assinaram, na semana passada, em Brasília, um Acordo de Cooperação Técnica para atrair investimentos estrangeiros para os setores de transporte rodoviário, ferroviário e de trânsito com tecnologias de ponta. O acordo simboliza o momento de abrir novos caminhos para o Brasil com investimento externo.
Segundo com dados do Ministério dos Transportes, em 2023, os recursos privados no setor ultrapassaram R$ 25,3 bilhões. Isto representa um crescimento de 57,7% em relação ao ano anterior. O objetivo, com o acordo, é ampliar este volume com investimentos de empresas estrangeiras.
O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, falou sobre a importância do acordo para reduzir custos com logística e melhorar a competitividade. "A logística brasileira está ficando cada vez mais cara porque o Brasil é um continente e a competitividade do nosso produto pode ser prejudicada. Então temos que fazer duplicação de rodovias e investir no setor de transportes e mobilidade. São desafios que a gente tem que tentar acompanhar e melhorar diante da demanda crescente", afirmou.
A experiência e o conhecimento da ApexBrasil em conexões internacionais serão essenciais na melhoria do ambiente de negócios com investidores estrangeiros. De um lado, a Agência assume o papel de porta de entrada para investidores internacionais interessados em revolucionar o transporte rodoviário, ferroviário, hidroviário e de trânsito com tecnologias de ponta. De outro, o Ministério dos Transportes atua para fortalecer políticas públicas e criar um ambiente favorável para o desenvolvimento da logísticas e mobilidade nas estradas brasileiras.
Juntos, ApexBrasil e Ministério dos Transportes, vão, a partir de um robusto plano de trabalho, promover rodadas de negócios, missões empresariais, ações de imagem, feiras, além da elaboração de materiais promocionais e estratégias de divulgação com foco em atração de investimentos. Entre os mercados-alvo na área de transportes rodoviários estão: Espanha, Reino Unido, Portugal, França, China, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Colômbia. Já na área de transportes ferroviários, os países são: Alemanha, Áustria, França, China, Singapura e Estados Unidos.
Fonte: ApexBrasil
Foto: Divulgação/ApexBrasil
A ABTI participou nesta terça-feira, 20 de agosto, da segunda reunião com a Secretaria Nacional de Trânsito – Senatran, do Ministério dos Transportes, e a CNT – Confederação Nacional do Transporte, sobre o Sistema e-frotas. A reunião foi coordenada pela assessora governamental da CNT, Maria Carolina Noronha, com o apoio do Gerente de Projetos da SENATRAN, Fabio Vargas, e do Coordenador-Geral de Planejamento, Gestão e Controle, Ailton Nunes.
O encontro tinha como objetivo escutar as entidades de classe que estavam presentes representando o setor privado, na busca por melhorias que possam atender as demandas das empresas transportadoras, para assim definir as prioridades da Secretaria.
O e-frotas é um serviço que permite a gestão de frotas com dados centralizados e atualizados em tempo real, facilitando atividades como consultas à base de dados da Senatran, download do CRLVe e recepção de eventos de infrações ou alterações em veículos.
Um dos pontos debatidos foi a dificuldade de algumas empresas para imprimir CRLVs de filiais, ou de CNPJs diferentes, que sejam de outros estados, principalmente, e também a questão de transferência de veículos e identificação de condutores para as multas em outro estado.
O setor de transporte de passageiros citou a falta de informação no campo de observações nos CRLVs, após a mudança para o documento eletrônico. Em que veículos que antes estavam regulares no Detran, por conta, por exemplo, da acessibilidade implementada, estão sendo penalizados pois na última versão impressa do CRLV não consta esta informação. Segundo os Detrans, foi uma falha no fornecedor da tecnologia que não conseguiu migrar estas informações, e tornou-se um impasse sem solução.
A equipe do Senatran informou que, mesmo fugindo do tema do e-frota, irá internalizar esta demanda e tentar articular via Senatran para ver o que aconteceu e o que poderá ser feito.
Outro levantamento das empresas é a falta de acesso a dados da CNH dos motoristas, como a pontuação, validade do documento, dos exames e treinamentos, informações necessárias para a gestão destes funcionários e habilitação dos mesmos para conduzir os veículos da frota. Contudo, o Senatran informou que se tratam de dados pessoas, ou seja, protegidos pela LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados. Que será analisada a demanda para identificar de que forma essas informações poderão ser disponibilizadas dentro do sistema.
Enfim, foi ressaltado que o objetivo principal é identificar de que forma a Senatran consegue auxiliar as empresas nas automações dos processos, uma vez que há uma grande gestão de condutores e de veículos. Entender as necessidades do setor privado é essencial, o sistema necessita atender as demandas do setor para que as empresas consigam utilizar a ferramenta a seu favor.
Para dar continuidade no assunto e poder contribuir de forma mais efetiva com o programa, a ABTI solicita a participação dos associados em uma pesquisa para identificar a usabilidade da plataforma pelos transportadores. A pesquisa é rápida e de grande valia para o desenvolvimento da pauta.