O transporte de cargas é um setor dinâmico, mas ainda majoritariamente masculino. Contudo, cada vez mais as mulheres estão desempenhando papéis de destaque e liderança nesse meio. Com o intuito de destacar e celebrar essas conquistas, a ABTI apresenta o 1º Fórum de Debates: Experiências de sucesso de mulheres líderes no transporte de cargas.
Este evento tem como objetivo reunir mulheres influentes e visionárias do setor de transporte rodoviário de cargas para compartilhar suas histórias, discutir desafios e sucessos, além de inspirar outras mulheres a alcançarem seus objetivos dentro do setor.
O encontro, que integra o calendário de ações alusivas ao mês da mulher, também busca promover a igualdade de gênero e o reconhecimento da importância das mulheres nas operações de transporte de cargas. Eventos como o Fórum de Debates ABTI são fundamentais para criar um espaço de diálogo, troca de experiências e aprendizado mútuo, e ainda, promover a inspiração e o empoderamento de mulheres, incentivando-as a almejarem posições de liderança e excelência em suas carreiras.
O evento é gratuito e acontecerá no dia 21 de março, às 19h, no Lida Urbana, localizado na Rua Santana, 3397, sendo aberto a todos os públicos. Será possível participar na modalidade online, também. Confira os painéis:
Acelerando o Progresso: O papel de liderança de mulheres que impulsionam o TRC
O primeiro painel irá focar no papel fundamental das mulheres em posições de liderança dentro do transporte de cargas. Líderes influentes irão compartilhar suas experiências, desafios enfrentados e como estão impulsionando o progresso e a inovação no setor.
Construindo Legados: Sucessão familiar e inovação no TRIC
Neste painel, mulheres líderes irão compartilhar suas experiências sobre a sucessão familiar em empresas de transporte de cargas, abordando desafios, estratégias de inovação e a importância da continuidade dos negócios.
Fronteiras em Ascensão: Perspectivas femininas sobre os atuais processos aduaneiros
No terceiro e último painel, exploraremos as perspectivas femininas sobre os processos aduaneiros no transporte de cargas. Mulheres que trabalham diretamente na operação irão discutir desafios, oportunidades e tendências no cenário aduaneiro internacional.
Junte-se a nós neste dia 21 de março, presencialmente ou online, para este momento único de conexão e inspiração! Inscreva-se clicando aqui.
Os custos do transporte rodoviário de cargas na Argentina aumentaram 8,05% em fevereiro, acumulando alta de 30,4% no primeiro bimestre de 2024 e de 290% nos últimos 12 meses, conforme o Índice de Custos de Transporte (ICT), elaborado pela Federação Argentina de Entidades Empresariais de Transporte Rodoviário de Cargas (FADEEAC) e auditado pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires (UBA).
Embora os dados de fevereiro mostrem um abrandamento significativo (janeiro foi o sexto mês consecutivo com aumentos de custos de dois dígitos), os números surgem num contexto de queda acentuada da atividade.
Este índice produzido pela FADEEAC mede 11 itens que impactam diretamente a atividade do setor em todo o país e é referência em grande parte para fixação ou reajuste de tarifas.
Segundo a pesquisa, em fevereiro, seis itens apresentaram aumentos (Combustíveis, Pneus, Reparos, Pessoal, Seguros e Despesas Gerais), três não sofreram alterações em relação a janeiro (Lubrificantes, Patentes e taxas, e Pedágios), e dois registraram quedas (Material circulante devido à forte descida mensal dos dólares alternativos -, e Custo financeiro - ligado à descida das taxas de juro).
Combustível e Pessoal
Os dois itens com maior peso nos custos operacionais do setor – Combustíveis e Pessoal – continuaram com uma tendência ascendente.
No caso dos Combustíveis, tiveram um aumento de 5,52% em fevereiro (por se tratar do índice de fevereiro, o novo aumento que foi aplicado no início de março não está incluído neste relatório). Embora o aumento tenha ocorrido tanto no varejo quanto no atacado de diesel, o valor ficou bem abaixo dos aumentos expressivos de dezembro (63,3%) e janeiro (22,6%). Já na categoria Pessoal foi alcançado o aumento previsto para Condução (16,8%).
Roberto Guarnieri, Presidente da FADEEAC, alertou para o risco de que a recessão que afeta o setor aprofunde a crise que já atravessa boa parte do setor de transporte rodoviário de cargas, responsável pela movimentação de mais de 90% da economia argentina.
Fonte: Fadeeac
Imagem: Reprodução/Fadeeac
A quase dois anos do fim, o término do contrato de concessão da Ecosul passará a ser analisado pelo governo federal. Uma portaria anunciou a criação de uma comissão que irá tratar do assunto. Seis servidores foram escalados.
O anúncio foi feito pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres em publicação do Diário Oficial da União desta segunda-feira (4). A empresa administra cinco praças de pedágio de trechos da BR-116 e da BR-392, no sul do Estado.
"Compete à comissão de planejamento e fiscalização acompanhar o encerramento do contrato de concessão, mediante medidas de fiscalização e emissão de manifestações técnicas, entre outras competências previstas em regulamentação da ANTT", informa a portaria.
Apesar da tramitação, a análise não significa que o contrato chegará ao fim em abril. No final do ano passado, a Ecosul anunciou que pediu prorrogação do prazo por mais 15 anos.
Se for aprovado, o valor do pedágio cairia para R$ 11. A empresa também se comprometeria a executar novas obras, como a duplicação de oito quilômetros da BR-392 e a reforma da ponte de São Gonçalo. Estas intervenções seriam concluídas até 2027. Se aprovado, o contrato será ampliado em mais 15 anos, a partir de abril de 2026.
O Ministério dos Transportes já se manifestou favoravelmente ao pedido, que agora tramita na ANTT. Se houver um novo aceite, o caso será avaliado pelo Tribunal de Contas da União (TCU)
Em dezembro de 2023, o pedágio foi reajustado em 28,9%. A tarifa para carros saltou de R$ 15,20 para R$ 19,60. Dessa forma, o valor da tarifa da Ecosul passou a ser o de maior valor das 24 concessões de rodovias federais do Brasil.
Desde 1998
Originalmente, o contrato da Ecosul tinha 15 anos de duração. Começou a valer em julho de 1998 e deveria findar em 2013. Porém, no ano 2000, um aditivo prorrogou o vínculo até abril de 2026.
A Ecosul administra 457,3 quilômetros de estradas no sul do Estado. Na BR-116, o trecho fica entre Camaquã e Jaguarão. Na BR-392, entre Rio Grande e Santana da Boa Vista. Como forma de comparação, é quase a mesma quantidade que a CCR ViaSul tem sob sua responsabilidade - 473 quilômetros entre BR-101, freeway, BR-386 e Rodovia do Parque.