Notícias

A ONG Vocação em parceria com o Instituto Procomex, está buscando apoio do setor de comércio e logística internacional para ampliar o projeto “Portal Jovens no Comércio Exterior”, voltado à capacitação técnica e empoderamento de jovens negros e mulheres em situação de vulnerabilidade social.

A iniciativa é aberta para jovens de 17 a 29 anos, pretos, pardos e mulheres. O curso introduz as principais temáticas do comércio exterior, com currículo desenvolvido de forma personalizada através de demandas elencadas por empresas privadas do setor como essenciais para jovens que estão entrando no mercado de comércio exterior.

Hoje, a Vocação só tem capacidade de ofertar o curso para até 250 alunos, porém, visto o grande número de inscritos, busca apoio financeiro para ampliar as vagas e atender a demanda. Para formar 500 jovens, o Instituto estima a necessidade de um orçamento de R$ 174.438,82.

Para alcançar esse valor, a ONG busca apoio das empresas do setor e prevê uma série contrapartidas aos apoiadores como exposição no site e redes sociais, certificado de responsabilidade sociais e acesso ao banco de talentos do curso.

Confira a apresentação do curso e dos investimentos e contrapartidas aqui.

Contate a equipe Vocação para contribuição financeira para o projeto e/ou contratação dos jovens formados.

Carlos Eduardo

E-mail: carlos.grasso@vocacao.org.br

Whatsapp: +55 (11) 99200-8649

A Aduana do Chile abriu consulta pública para receber contribuições de operadores do comércio exterior sobre o tratamento dado à tramitação eletrônica do MIC/DTA, no caso de veículos vazios provenientes do Chile que ingressam na Argentina, mas declarados como carga. A legislação chilena considera os contêineres vazios como bens móveis, o que gera inconsistências no procedimento internacional.

Atualmente, a prática contraria o disposto no Acordo sobre Transporte Internacional Terrestre (ATIT), que classifica o contêiner como "unidade de transporte". Para alinhar a legislação nacional ao marco legal do ATIT e evitar divergências no tratamento de entrada e saída de veículos vazios, a Aduana chilena propõe que, nesses casos, sejam declarados como "lastre" — dispensando, assim, a emissão de CRT.

O objetivo da consulta pública é recolher sugestões e minimizar eventuais erros ou dificuldades práticas na aplicação da nova regulamentação. Operadores interessados podem enviar suas contribuições para o e-mail nuevanormativa@aduana.cl.

A consulta está aberta até o dia 6 de maio.

O texto completo da proposta de alteração pode ser acessado no site da Aduana chilena: Clique aqui para acessar

A ABTI enviou ofício à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) manifestando preocupação com os impactos práticos e financeiros gerados pela obrigatoriedade do uso de TAG como única forma válida de pagamento do Vale-Pedágio Obrigatório, conforme previsto na Resolução nº 6.024/2023.

Como veio ao conhecimento da entidade, transportadores estão sendo pressionados por certas fornecedoras de vale-pedágio sobre a obrigatoriedade da TAG e regularidade do RNTRC. Contudo, foi possível verificar que os planos de uma dessas fornecedoras geram cobranças mensais fixas por veículo.

Também recebemos informações acerca da impossibilidade de retirar ou desativar a TAG do veículo em viagens de retorno vazio ou internacionais, nas quais o vale-pedágio não se aplica, podendo gerar cobranças indevidas e dificuldades operacionais mesmo em situações na qual o uso da TAG seja eventual ou quase nulo.

A ABTI ressalta que o modelo atual transfere custos diretos ao transportador para o simples cumprimento de uma obrigação legal, o que impacta especialmente pequenas empresas e cooperativas.

Diante disso, solicitou-se à ANTT, entre outras medidas:

• Reavaliação da exigência da TAG fornecidas somente por empresas privadas;
  
  
• Estudo de um modelo público ou isento de cobrança;
  
  
• Análise urgente dos impactos práticos da obrigatoriedade da TAG no transporte internacional, que evite oneração imprópria;
  
  
• Adoção de medidas que garantam mais clareza na comunicação das empresas fornecedoras habilitadas.

A entidade reforça seu compromisso com a modernização e legalidade no transporte, mas alerta que a imposição de um modelo automatizado sem o devido controle, oneroso e sem alternativas viáveis está gerando insegurança operacional ao setor.