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Com o objetivo de contribuir para o debate e a análise de formas de otimizar o fluxo de cargas e o comércio exterior na região da tríplice fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai), a ABTI participou do FILMS (Fórum Internacional de Logística Multimodal Sustentável) que organizou o Seminário Internacional sobre Transportes Internacionais Rodoviários, Corredor Bioceânico e Gestão Coordenada de Fronteiras ao longo da última quinta-feira (18), em Foz do Iguaçu.

O encontro aconteceu na Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (ACIFI), que organizou o evento junto da Fundação NAPI Trinacional e Araucária, em parceria com o Governo do Paraná, da Zona de Integração do Centro Sul-Americano (Zicosul) e Câmara de Comércio Paraguai e Brasil.

A ABTI esteve representada pelo diretor Leonardo Quiñónez e a vice-presidente executiva, Gladys Vinci, que compôs o painel "As Demandas do Transporte Rodoviário Internacional com Foco no Brasil e Paraguai".

Orlando Pessuti iniciou as apresentações detalhando o objetivo da Zicosul, entidade que representou, focada em efetivar a Rota de Capricórnio – chamada também de Corredor Bioceânico -, que passa pelo Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina e se liga ao Paraguai, Argentina e Chile, conectando a região com melhor infraestrutura e abrindo os negócios com mercados asiáticos.

A exposição da Gestão Coordenada de Fronteiras (GCF) ficou a cargo do Coordenador Executivo do Instituto Procomex, John Edwin Mein. Sua fala ocorreu em meio a realização do Projeto GFC, conduzido pelo Procomex a pedido do Comitê Técnico nº 2 do Mercosul. O projeto consiste em estudos e mapeamentos que buscam revisar processos e acordos em diferentes pontos de fronteira do bloco, almejando contribuir com a modernização do comércio entre os países por meio da integração dos órgãos e dos setores público e privado que atuam nas fronteiras.

John defendeu a importância da expansão do corredor bioceânico, mas afirmou que sem a revisão e atualização dos processos fronteiriços trabalhadas dentro da Gestão Coordenada, novas infraestruturas não serão suficientes para garantir agilidade e expansão dos negócios.

Outra proposta para agilizar a passagem de cargas pelas fronteiras foi a apresentação do regime Transportes Internacionais Rodoviários (TIR), um sistema de trânsito único quase global, que assegura aos órgãos alfandegários do país transitado que os impostos em suspense correspondentes a cargas em trânsito aduaneiro transportados em veículos ou contêineres por dois ou mais países serão pagos pelo transportador ou em seu defeito pela entidade nacional que possua a representação do regime no país.

Durante o evento, a Receita Federal do Brasil (RFB) também apresentou as iniciativas de facilitação do comércio, destacando os esforços e estudos em torno da Gestão Coordenada de Fronteiras e os benefícios do Programa de OEA - Operador Econômico Autorizado. Os auditores fiscais Edison Introvini e Fabiano Deniz reiteraram o compromisso da RFB em conciliar fiscalização com facilitação dos processos.

Eles explicaram que o OEA é parte integrante desse compromisso, oferecendo benefícios às empresas certificadas, como maior fluidez e previsibilidade de cargas durante os procedimentos aduaneiros. Por meio do OEA-Integrado, uma iniciativa global, busca-se promover a cooperação e integração entre diversos órgãos fiscalizadores para garantir tratamento diferenciado às empresas certificadas em toda a cadeia logística. A abrangência do projeto é seu principal diferencial, podendo otimizar a gestão de processos ao longo de todo o fluxo logístico.

Fabio Fustagno, representante da Câmara de Comércio Paraguai e Brasil apresentou diversos dados sobre o comércio exterior entre Brasil e Paraguai, demonstrando que a falta de eficiência logística chega a gerar custo anual de cerca de US$ 85 milhões. Ele propôs a composição de um observatório permanente entre setor público e privado, que permita visualizar e trocar informações sobre o cruze das fronteiras Brasil-Paraguai, visando diminuir ineficiências e reduzir custos logísticos.

A vice-presidente executiva da ABTI, recapitulando os temas tratados afirmou que há uma necessidade de quebrar os paradigmas sobre a transposição fronteiriça como se as fronteiras fossem o principal empecilho para agilização do transporte, a geração de tempos de espera e a responsável pelos custos logísticos.

Elogiou ainda a proposta do observatório logístico e se dispôs a compartilhar o banco de dados da ABTI, compilado desde 1995. Destacou também a necessidade de se estabelecer uma maior relação de confiança entre os diversos intervenientes do setor, de forma a ampliar as discussões e pôr em prática, de forma efetiva, as soluções.

Confira imagens do evento clicando aqui.

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Uruguaiana - RS - Brasil
Cep: 97502-360
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