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Os custos de movimentação de mercadorias por caminhão na Argentina aumentaram 11,85% em maio.

Com esse resultado, somente nos primeiros cinco meses de 2023, o aumento acumulado sobe para 44,6% segundo o Índice de Custos de Transporte (ICT) da Federação Argentina de Entidades Empresariais do Transporte Rodoviário de Cargas (FADEEAC). A alta importante em maio ocorre após a alta de abril (7,75%), depois que as situações de estresse cambial produzidas impactaram negativamente os diversos preços e custos da economia.

Embora o aumento dos custos da atividade ocorra em um contexto de alta inflação local, a velocidade de aumento dos custos do setor supera o Índice de Preços ao Consumidor (IPC): enquanto, entre abril de 2022 e abril de 2023, o ICT teve um variação acumulada de 131,11% no mesmo período, a inflação foi de 109%.

Em meio a esse complexo panorama, o setor acrescenta a preocupação gerada pelo forte impacto da seca, bem como as projeções de menor crescimento da economia mundial.

O levantamento mensal realizado pelo Departamento de Estudos Econômicos e Custos da FADEEAC mede 11 itens que impactam diretamente os custos das empresas de transporte de cargas em todo o país, sendo referência em grande parte para a fixação ou reajuste de fretes.

Como vem ocorrendo nos últimos meses, a maioria dos itens registrou alta. Os ligados a equipamentos de transporte, em especial, voltaram a apresentar altas sustentadas e seguem pressionando o índice geral, influenciados pela alta do câmbio alternativo e pelas restrições às importações.

Em maio, a lista foi encabeçada pelos Pedágios, que aumentaram 42,78% quando foram aplicadas atualizações tarifárias nos corredores nacionais e acessos à CABA (Ciudad Autonoma de Buenos Aires).

O custo da mão-de-obra teve um forte impacto na categoria de Condução Pessoal, com um aumento de 19,53% (terceira parte do acordo assinado em outubro de 2022, o adicional de Primeira Categoria, e os adicionais de creche e ações sociais). Em seguida, vieram as Despesas Gerais (20,61%); Custo Financeiro (19,63%); Consertos (12,92%); Material Rodante (12,14%); Seguros (11,69%) e Lubrificantes (9,25%).

Após ser um dos itens que apresentou as altas mais acentuadas em função das dificuldades para seu abastecimento normal, em maio, Pneus teve leve alta (0,75%). As patentes não sofreram modificações em relação a abril.

No quinto mês de 2023, registou-se também novo aumento dos Combustíveis (4,86%), principal insumo na estrutura de custos do setor, que incluiu tanto o segmento atacadista quanto varejista do diesel, no âmbito dos acordos de preços estabelecido entre o Estado Nacional e as empresas petrolíferas.

Os dados de maio confirmam que o setor vive um aumento recorde de custos nos últimos 20 anos.

Fonte: FADEEAC
Imagem: Divulgação FADEEAC

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