Slide background
Slide background
Slide background
Slide background
Slide background
Slide background
Slide background
Slide background
Slide background
Slide background
Slide background
Slide background
Slide background
Slide background

 

 

Os resultados do projeto Gestão Coordenada de Fronteiras, realizado pelo Instituto Procomex e divulgados no Relatório Final do estudo em setembro, sistematizam uma visão holística necessária para a efetividade da gestão coordenada no bloco e suas fronteiras. O relatório, que oferece propostas de solução de curto, médio e longo prazo para os gargalos logísticos identificados na região, inicia a exposição com destaque para a importância de digitalizar processos de controle fronteiriço e minimizar o uso de documentos impressos para agilizar as operações, destacando as vantagens de utilização dos sistemas SINTIA e INDIRA.

Esta é uma das medidas de aplicação abrangente, necessária para todo o bloco. Atualmente, a documentação obrigatória para o transporte de cargas entre os países do Mercosul, como o CRT (Conhecimento Internacional de Transporte) e o MIC-DTA (Manifesto Internacional de Carga/Declaração de Trânsito Aduaneiro), é emitida em papel e controlada fisicamente ao longo de todo o trajeto. Este processo gera uma série de dificuldades, como a necessidade de múltiplas assinaturas, perda ou danos aos documentos e controles manuais que demandam tempo e aumentam o risco de erros.

O estudo aponta uma série de medidas para otimizar este processo, priorizando a digitalização completa dos documentos e a integração dos sistemas aduaneiros dos países do Mercosul:

1. Incorporação do Brasil ao SINTIA – A adesão do Brasil ao Sistema Informático de Trânsito Internacional Aduaneiro (SINTIA), que já opera na Argentina, Paraguai e Uruguai, é considerada fundamental para unificar a transmissão eletrônica do MIC/DTA e do CRT. Este sistema permite dispor de informações em tempo real sobre trânsitos, além de trazer transparência e segurança do processo.

2. Digitalização do CRT – O desenvolvimento de uma ferramenta para a criação digital do CRT, cumprindo os requisitos do ATIT (Acordo de Transporte Internacional Terrestre), é considerada essencial. É reforçada a possibilidade de criação da ferramenta tanto pelo setor privado como público. Esta proposta baseia-se na Modificação da Resolução GMC nº 34/19 "Documentos de Porte Obrigatório no Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas", que estabelece a utilização de meios eletrônicos para controle de documentos obrigatórios.

3. Integração dos Organismos de Controle no SINTIA – Para que o MIC/DTA seja totalmente digital, todos os organismos de controle devem realizar suas verificações diretamente no sistema SINTIA. Isso tornará o SINTIA uma plataforma de gestão coordenada de fronteiras, possibilitando o registro eletrônico de cada intervenções e entidade realizadora, eliminando a necessidade de cópias físicas e otimizando a sequência de controles.

Estas mudanças são estratégicas, de aplicação em médio a longo prazo, e se utilizam em grande parte de ferramentas já existentes como o SINTIA. Da mesma forma, o Relatório destaca a importância de ampliar o uso do Sistema de Intercâmbio de Informações de Registros Aduaneiros (INDIRA). A ferramenta é uma tentativa de realizar a interligação online dos sistemas informáticos de gestão aduaneira próprios dos países.

Desta forma, as operações registradas nos sistemas dos Estados Partes (Sistema MALVINA na Argentina, o Portal SISCOMEX no Brasil, o Sistema SOFIA no Paraguai e o Sistema LUCIA no Uruguai), pode ser consultado pelo INDIRA, já que a aplicação Web se conecta ao web service do país requerido por meio da Internet.

Acesse o Relatório completo.

R. dos Andradas, 1995 - Santo Antônio
Uruguaiana - RS - Brasil
Cep: 97502-360
abti@abti.org.br

logoBoto

Siga-nos

1.png 2.png 3.png 4.png 

+55 55 3413.2828
+55 55 3413.1792
+55 55 3413.2258
+55 55 3413.2004