
A ABTI participou nesta terça-feira, 20 de agosto, da segunda reunião com a Secretaria Nacional de Trânsito – Senatran, do Ministério dos Transportes, e a CNT – Confederação Nacional do Transporte, sobre o Sistema e-frotas. A reunião foi coordenada pela assessora governamental da CNT, Maria Carolina Noronha, com o apoio do Gerente de Projetos da SENATRAN, Fabio Vargas, e do Coordenador-Geral de Planejamento, Gestão e Controle, Ailton Nunes.
O encontro tinha como objetivo escutar as entidades de classe que estavam presentes representando o setor privado, na busca por melhorias que possam atender as demandas das empresas transportadoras, para assim definir as prioridades da Secretaria.
O e-frotas é um serviço que permite a gestão de frotas com dados centralizados e atualizados em tempo real, facilitando atividades como consultas à base de dados da Senatran, download do CRLVe e recepção de eventos de infrações ou alterações em veículos.
Um dos pontos debatidos foi a dificuldade de algumas empresas para imprimir CRLVs de filiais, ou de CNPJs diferentes, que sejam de outros estados, principalmente, e também a questão de transferência de veículos e identificação de condutores para as multas em outro estado.
O setor de transporte de passageiros citou a falta de informação no campo de observações nos CRLVs, após a mudança para o documento eletrônico. Em que veículos que antes estavam regulares no Detran, por conta, por exemplo, da acessibilidade implementada, estão sendo penalizados pois na última versão impressa do CRLV não consta esta informação. Segundo os Detrans, foi uma falha no fornecedor da tecnologia que não conseguiu migrar estas informações, e tornou-se um impasse sem solução.
A equipe do Senatran informou que, mesmo fugindo do tema do e-frota, irá internalizar esta demanda e tentar articular via Senatran para ver o que aconteceu e o que poderá ser feito.
Outro levantamento das empresas é a falta de acesso a dados da CNH dos motoristas, como a pontuação, validade do documento, dos exames e treinamentos, informações necessárias para a gestão destes funcionários e habilitação dos mesmos para conduzir os veículos da frota. Contudo, o Senatran informou que se tratam de dados pessoas, ou seja, protegidos pela LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados. Que será analisada a demanda para identificar de que forma essas informações poderão ser disponibilizadas dentro do sistema.
Enfim, foi ressaltado que o objetivo principal é identificar de que forma a Senatran consegue auxiliar as empresas nas automações dos processos, uma vez que há uma grande gestão de condutores e de veículos. Entender as necessidades do setor privado é essencial, o sistema necessita atender as demandas do setor para que as empresas consigam utilizar a ferramenta a seu favor.
Para dar continuidade no assunto e poder contribuir de forma mais efetiva com o programa, a ABTI solicita a participação dos associados em uma pesquisa para identificar a usabilidade da plataforma pelos transportadores. A pesquisa é rápida e de grande valia para o desenvolvimento da pauta.





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