A Alfândega da Receita Federal do Brasil de Dionísio Cerqueira vai realizar, no dia 19 de abril de 2024, a 1ª Reunião da Comissão Local de Facilitação de Comércio Exterior (COLFAC) deste ano.
Convidamos os associados da ABTI a contribuírem enviando sugestões de temas para inclusão na pauta até o dia 1º de abril. As propostas podem ser encaminhadas para o endereço de e-mail: comunicacao@abti.org.br.
No dia 09 de abril a Receita enviará a pauta consolidada, assim como detalhes do local onde será realizado o evento. Compartilharemos as informações em nossos meios assim que enviadas.
A COLFAC tem como objetivo tratar de questões relacionadas à exportação, importação e trânsito aduaneiro em âmbito local, de forma coordenada com os trabalhos do Comitê Nacional de Facilitação do Comércio (Confac), seguindo as diretrizes do Acordo de Facilitação do Comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Destacamos que a reunião é aberta à participação do setor privado, portanto, os transportadores são bem-vindos para contribuir com ideias e sugestões e estarem presentes no encontro.
Contamos com a colaboração de todos para tornar a COLFAC um espaço de diálogo e cooperação em prol do comércio exterior e do transporte internacional. Juntos, podemos contribuir para facilitar e agilizar os processos aduaneiros.
O 1º Fórum de Debates ABTI mostrou a que veio. O evento foi realizado na noite desta quinta-feira (21), em Uruguaiana, e, para marcar este Mês da Mulher, reuniu expoentes figuras femininas do setor privado e público que atuam no transporte de cargas para apresentarem suas experiências e destacar como as mulheres estão deixando sua marca no transporte.
O fórum foi dividido em três painéis com os seguintes temas:
Acesse o evento completo em nosso Youtube
Mediado pela Vice-Presidente Executiva da Associação, o primeiro painel contou com a participação de Alexia Meurer, gestora da unidade de Uruguaiana do SEST SENAT; Gisele Pacheco, fundadora e CEO das empresas Is Alliance e Avante Transportes do Mercosul; e Julia Borghetti. diretora da Borg Express.
Falando dos desafios de liderar em um universo ainda majoritariamente masculino como é o transporte, as painelistas ressaltaram o trabalho extra que foi necessário em suas carreiras para serem ouvidas e alcançarem credibilidade como profissionais capazes de ocuparem as posições que ocupam.
Elas enfatizaram ainda a essencialidade das mulheres na composição de equipes e nos papéis de liderança. O crescimento na diversidade foi definido como um ganho para as empresas, pois as mulheres agregam com suas características próprias a diversos âmbitos com maior sensibilidade, criatividade e também garra, formada a partir dos desafios próprios que enfrentam para se destacarem.
No segundo painel, dois pontos de vistas diversos foram evidenciados. Andressa Scapini, explicou como é ser parte da terceira geração de uma família com história no transporte de cargas e herdar este legado. Já Vera Maidana, fundadora da Ruver Transportes, salientou como vem sendo o processo de preparar o filho para a passagem de bastão da empresa.
Ambas foram unânimes ao afirmar que o transporte é um setor movido pela paixão de seus operadores. Ao ser perguntada se queria seguir no ramo da família, Andressa conta que pediu um tempo para experimentar o trabalho na área, e foi aos poucos aprofundando seu interesse e percebendo que ali era seu lugar. Já Vera diz não esconder do filho os desafios diários de atuar com o transporte, mas também destaca a gratificação e o amor que tem pela atividade, principais fatores para obter sucesso.
O último painel explorou as perspectivas femininas sobre os processos legais no transporte de cargas com mulheres que trabalham diretamente na operação. As painelistas foram Elenice Françosi, advogada na empresa VPM Logística; Gizelle Coelho, especialista em regulação na ANTT; e Simone Felício, auditora fiscal e delegada da Alfândega da Receita Federal em Dionísio Cerqueira.
Elas deixaram claro que uma tendência que contribui para muitos avanços nas operações é a relação complementar entre o setor público e privado. Gizelle e Simone ressaltaram que deve ser encontrado equilíbrio entre agilidade e segurança fiscal, enquanto Elenice enfatizou a necessidade de o setor privado compreender os processos como um todo, garantindo segurança à sua atividade e contribuindo com as autoridades para melhorar as operações.
Nas considerações finais, Simone destacou a importância de ampliar a cooperação internacional, incentivando outros países a investirem na agilização fronteiriça. Elenice ressaltou a necessidade da presença das mulheres e transportadores em geral em reuniões para facilitação do comércio, enquanto Gizelle enfatizou os esforços da ANTT na busca pela agilização fronteiriça e a relevância de compreender os processos em todo o Mercosul para um transporte internacional eficiente.
O evento também foi enriquecido pela exibição de vídeos especiais de Elaine Costa, Gerente de Comunicação do Programa Brasileiro de OEA e Juliana Dotto e Nathalia Oliveira, diretoras da Assert - Assessoria Fiscal e Tributária, uma das empresas patrocinadoras do evento.
Elaine contou sobre sua alegria em compor um grande time de mulheres que hoje lideram várias áreas da Receita Federal. Já Juliana e Nathalia falaram suas carreiras e a necessidade de se reinventarem para desenvolverem-se como profissionais e mulheres e levarem a frente sua empresa.
A ABTI agradece a valiosa contribuição de todas as painelistas e a presença e engajamento de todo o público.
Um agradecimento especial também é feito aos patrocinadores e apoiadores que tornaram este evento possível: Assertt Assessoria Fiscal e Tributária, Corelog Logística LTDA; e Rodosul Administradora e Corretora de Seguros LTDA. Agradecemos ainda ao SEST SENAT Uruguaiana pelo apoio e a todos os patrocinadores dos 50 anos – 50 ações e aos sócios beneméritos.
Mais do que uma simples evento, o 1º Fórum de Debates ABTI foi uma poderosa demonstração do potencial das mulheres no setor de transporte de cargas e um passo para promover a igualdade de gênero neste campo fundamental para a economia.
A ABTI lembra aos transportadores que o prazo para se adequar à atualização nos procedimentos de cadastramento da tara exigidos no Porto Seco de Dionísio Cerqueira vai até o dia 25 deste mês, conforme estabelecido pela Portaria ALF/DCA Nº 14/2024.
A partir de 25/3, os veículos que entrarem no recinto alfandegado sem a tara devidamente cadastrada enfrentarão bloqueios para apuração de divergências de peso.
Ressaltamos a importância de que todos os associados estejam em conformidade com essas novas regras para evitar complicações operacionais.
A nova portaria, publicada no dia 11 de março, definiu que todos os veículos que acessarem a aduana precisarão ter sua tara cadastrada no sistema de gerenciamento da Multilog, permissionária do recinto.
Especificamente, a tara do cavalo-trator deve ser aferida com tanques de combustível cheios e o motorista presente, enquanto a do semirreboque deve considerar equipamentos de carregamento e, se aplicável, tanques suplementares de combustível também cheios.
Para facilitar o processo inicial de cadastramento, os transportadores podem utilizar o peso especificado no Certificado de Revisão Técnica de Veículos do Mercosul, apresentando o documento original.
Além disso, a atualização da tara, quando necessária devido a alterações no veículo, deve ser solicitada antes do ingresso no recinto alfandegado. É necessário um requerimento detalhado, seguindo o modelo especificado na portaria, justificando as razões para a alteração, acompanhado da documentação comprobatória.
Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informações, estamos à disposição para auxiliá-los.
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