O candidato presidencial de La Libertad Avanza, Javier Milei, informou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) entrou em contato com ele na segunda-feira. Assim que o resultado das eleições Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO) foi conhecido, a organização entrou em contato com o candidato liberal.

A este respeito, o jornal Ámbito soube que quem dialogou com os elementos da equipa de Milei foram Rodrigo Valdés, diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental (WHD) e Luis Cubeddu, chefe da missão do Fundo Monetário Internacional. A conversa foi um "contato inicial" para coordenar um futuro encontro, comentaram no entrono do candidato do La Libertad Avanza.

Em declarações a jornais, Milei relatou: "Eles nos contataram, digamos, temos que marcar a reunião e, nesse contexto, acreditamos que não temos problemas com o Fundo, porque, qual é a chave para todos os programas do fundo ? Baixar o déficit".

Entretanto, uma vez conhecida a notícia, através de um porta-voz foi informado que: "O Fundo contacta regular e rotineiramente com um vasto leque de referentes políticos e econômicos, que incluem também países com programas do FMI".

Na opinião do credor, "estes contatos são importantes para entender as visões e opiniões do Fundo e de seus membros sobre os objetivos gerais e as principais políticas dos programas apoiados pelo FMI".
Além disso, esclareceram que, no caso dos candidatos presidenciais, "esses contatos também permitem que a equipe entenda melhor os aspectos-chave de possíveis políticas econômicas futuras".

A intenção dos interlocutores foi conhecer o posicionamento de Milei em relação às políticas do Fundo, bem como explicar o estado de implementação do atual contrato de Extended Facilities. A resposta dos interlocutores de Milei foi: "nosso único objetivo inicial é reduzir o déficit fiscal em 5 pontos do PIB" (tanto primário quanto financeiro).

Nesse sentido, os dirigentes do órgão manifestaram sua aprovação afirmando: "estamos na mesma sintonia". Diante dessa declaração dos responsáveis do FMI, a resposta dos delegados de Milei foi: "Não se trata de estar alinhado com as políticas do FMI, mas com a Argentina. Temos que baixar o déficit porque não podemos pagá-lo, não queremos emitir".

Além disso, recordaram que o FMI, embora seja um credor importante, é "mais um credor, representa apenas 10% das dívidas do país", ao mesmo tempo que esclareceram que "vamos respeitar as dívidas", comentaram quem participou do diálogo para La Libertad Avanza.

De acordo com o que foi relatado por Milei, o próximo passo será a realização de uma reunião, embora uma data precisa ainda não tenha sido definida.
O FMI já havia estabelecido contatos com economistas tanto da equipe de Horacio Rodríguez Larreta quanto da de Patricia Bullrich.

Fonte: Ámbito

Imagem:AFP

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